sexta-feira, 23 de fevereiro de 2024

Presbíteros, Pastores e Bispos - Organização da Igreja loca








Uma mudança na organização de igrejas locais

No Novo Testamento aprendemos que congregações do povo de Deus eram lideradas por homens conhecidos como presbíteros. 

Ao escrever próximo ao fim de sua vida, o apóstolo Paulo instruiu a Timóteo e Tito a respeito das qualificações de tais homens, mas Lucas registra que a igreja em Jerusalém já tinha presbíteros em Atos 11:30 (i.e. até mesmo antes da primeira viagem missionária de Paulo). 

No contexto da primeira viagem missionária de Paulo, presbíteros foram escolhidos nas novas congregações em Pisídia (Antioquia), Icônio, Listra e Derbe (Atos 14:23).

Lemos novamente sobre presbíteros na igreja em Jerusalém em passagens como Atos 15 e 21. 

A igreja em Éfeso tinha presbíteros que encontraram com Paulo na volta de sua terceira viagem missionária (Atos 20:17). 

Resumindo, a organização da congregação local com a pluralidade de presbíteros como “supervisores” não era apenas para Jerusalém nem se limitava aos dias primitivos da igreja (veja Filipenses 1:1).

No entanto, até a época do Concílio de Nicéia (325 d.C.) se tornou comum para cada congregação ter um bispo que era superior em autoridade ao grupo de presbíteros. 

A organização das igrejas locais e da igreja universal mudaria mais ainda com o tempo, mas como esta mudança básica aconteceu?

Houve vários passos pequenos e aparentemente inocentes que levaram a esta mudança na organização da igreja local. 

Aparentemente, em muitas das congregações primitivas era comum para os presbíteros da congregação escolherem um dentre eles para presidir sobre suas reuniões. 

Este presbítero, às vezes, era chamado de “presidente” nas escritas de cristãos primitivos e também presidiam sobre o culto da congregação (por exemplo, Justino o Mártir [c. 150 d.C.], Apologia). 

Também parece que, com o tempo, o termo “bispo” com sua ênfase etimológica em “supervisão”, começou a ser aplicado mais exclusivamente a este “presidente”. 

Também é fácil entender como um presbítero, devido às suas qualidades de liderança ou à sua personalidade dominante, poderia ficar com este papel numa base mais permanente.

Em aproximadamente 150 d.C., Inácio de Antioquia escreveu uma série de cartas às igrejas enquanto estava sendo transportado a Roma onde subsequentemente seria martirizado. 

Nestas cartas ele encorajou os “presbíteros de uma congregação local a se submeterem ‘ao bispo’”. É possível que Inácio estava descrevendo a organização que ele preferia em vez da que era comum nas igreja locais nos seus dias, mas as igrejas caminhavam naquela direção. 

Inácio aparentemente achou que os falsos ensinamentos poderiam ser enfrentados com mais eficácia com tal organização.

No Novo Testamento, as palavras “bispo” e “presbítero” foram aplicadas aos mesmos homens sem distinção nos seus papéis (veja Atos 20:17, 28; Tito 1:5,7; 1 Pedro 5:1-2). 

Aos poucos, os homens se afastaram desta verdade, talvez com uma motivação louvável (de resistir ao erro eficazmente) e para propósitos apropriados, mas ninguém pode servir a Deus e ter êxito se alterar o padrão divino para a igreja local!

–por Allen Dvorak


O que são presbíteros?

Quando o apóstolo Paulo convocou os presbíteros da igreja de Éfeso para que se reunissem em Mileto, nas instruções que lhes passou, ele se referiu a eles como supervisores (bispos) e lhes deu a incumbência de alimentar (cuidar, apascentar) a igreja (Atos 20:28). 

Com esses termos aprendemos muito sobre os presbíteros e sobre a natureza de sua tarefa. 

São “anciãos” porque não são novatos, mas sim mais velhos na fé e já tiveram tempo para desenvolver a sua maturidade espiritual (1 Timóteo 3:6). 

Como supervisores, eles “governam” a igreja local como um homem “governa” a sua própria família (1 Timóteo 5:17; 3:5,12). Isso inclui, claro, a tomada de decisões dentro do âmbito daquilo que é autorizado por Deus, embora eles devam tomar o cuidado de não “dominar” os irmãos (1 Pedro 5:3). 

Como pastores, estão para a congregação como um pastor de ovelhas para o rebanho. Por isso, eles alimentam com a palavra de Deus, ajudando o rebanho a crescer espiritualmente e ficando alertas contra quaisquer perigos de erro ou pecado, que seria uma ameaça para o bem-estar espiritual do rebanho. 

Não somente se fará necessária uma dieta espiritual bem equilibrada, mas eles também precisarão advertir ou admoestar os insubmissos, consolar os desanimados, amparar os fracos e ser longânimo para com todos (1 Tessalonicenses 5:14). 

Muitos cristãos novos não conhecem os perigos que enfrentam, desconhecendo também a plenitude de suas necessidades espirituais. Cristo providenciou para que esses presbíteros velam por vossa alma” (Hebreus 13:17). 

Todos os que se tornam cristãos devem fazer questão de que “acateis com apreço os que trabalham entre vós e os que vos presidem no Senhor e vos admoestam; e que os tenhais com amor em máxima consideração, por causa do trabalho que realizam” (1 Tessalonicenses 5:12-13). 

Os presbíteros qualificados servirão de exemplo para o rebanho quanto ao caráter, à atitude e ao decoro (1 Pedro 5:3). 

Quando vemos o ensino de Cristo exemplificado na prática, fica mais fácil segui-lo. Essa é uma das maneiras dos cristãos seguirem a orientação dos presbíteros. 

Além disso, quando a experiência deles com a palavra os leva a um discernimento mais claro de como aplicar devidamente a palavra de Deus à nossa vida individual ou ao funcionamento coletivo da igreja, devemos ser receptivos para com os seus esforços de nos conduzir através do ensino. 

Isso não significa simplesmente nos entregarmos à fé deles, mas deixar que eles nos orientem no desenvolvimento de nossa própria fé, pela qual ficamos de pé ou caímos diante do Senhor. 

Não só os irmãos devem procurar conhecer os seus presbíteros, estimá-los devidamente e seguir o seu exemplo e ensinamento à medida que eles seguem Cristo, mas são ordenados que: Obedecei aos vossos guias e sede submissos para com eles; pois velam por vossa alma” (Hebreus 13:17). 

Quando eles tomam as decisões que estão em harmonia com a vontade de Deus, os irmãos devem unir-se e com um só propósito trabalhar em harmonia em relação à liderança do presbítero. 

Quando reconhecemos o caráter, a maturidade e a experiência deles e reconhecemos também que eles se esforçam para evitar um governo arbitrário (governando antes para o bem da obra do Senhor), podemo-nos entregar mais facilmente à opinião deles, ainda que as nossas próprias opiniões divirjam das deles. 

Devemos cultivar um espírito de submissão para que fique mais fácil nos entregar e obedecer. Se entendermos a oração que Cristo fez pedindo a unidade do corpo, também veremos a necessidade de nos submeter (João 17:17). 

Se acontecer de alguma vez o presbítero conduzir a igreja erroneamente a um ato contrário ao que Cristo autorizou, a obrigação do cristão é bem clara: “Antes, importa obedecer a Deus do que aos homens” (Atos 5:29). 

O plano de Deus é que haja vários presbíteros em cada igreja local (Atos 14:23; Filipenses 1:1). Os homens designados como presbíteros devem estar de acordo com a descrição que Deus fornece nas Escrituras (1 Timóteo 3:1-7; Tito 1:5-9). 

Os presbíteros cuidam do rebanho de Deus, no meio que estão, exercendo a supervisão dele (1 Pedro 5:1-2). Deve-se ressaltar que os presbíteros não cuidam de rebanhos (plural) de Deus, mas do rebanho (singular) de Deus, no meio que estão. 

A supervisão deles se limita a uma igreja local em que foram nomeados. Embora é comum a ideia de que um bispo esteja a frente de uma diocese composta de várias igrejas, a palavra diocese nem se encontra nas Escrituras e a supervisão dos bispos e presbíteros é sobre a igreja local em que são ordenados. 

Devemos nos ater à organização que Deus estabeleceu para a sua igreja e não fazer dos presbíteros algo que o Senhor jamais quis. 

–por H. Dave Bradford


Presbíteros: Protetores da Congregação

A esperança de vida eterna do cristão é certa! No começo de sua carta ao seu filho espiritual Tito, Paulo afirmou que ele labutava na esperança de vida eterna (1:2). 

Ele estava contando com a promessa de Deus feita antes do mundo começar. Essa promessa é certa porque é incompatível com a natureza justa de Deus mentir.

Paulo identificou tanto sua posição como seu ministério. Ele era um apóstolo, mas demonstrou sua humildade, descrevendo-se como um servo (1:1). 

Estava confiada a Paulo a pregação da mensagem divina que espalharia a fé e o conhecimento de Deus (1:1-3).

Paulo tinha deixado Tito na ilha de Creta com instruções para que pusesse em ordem certas coisas naquelas igrejas. Explicitamente, Tito tinha que completar a indicação de presbíteros nessas igrejas (1:5). 

Paulo relacionou as qualificações de presbíteros para que Tito pudesse ajudar os cristãos dessas congregações a escolher homens capazes de fazerem este trabalho. 

Os presbíteros também eram chamados “bispos” e lhes era designado o trabalho de pastorear o rebanho de Deus (compare com 1:5-7 e Atos 20:17,28). Podemos concluir que um presbítero é um pastor!

As qualificações relacionadas (1:6-9) indicam claramente que um presbítero precisa ser homem casado e com filhos cristãos. 

Precisa ser instruído na palavra de Deus e maduro espiritualmente, tendo aplicado essa instrução em sua própria vida. Precisa ser capaz de usar seu entendimento da palavra de Deus tanto para exortar como para corrigir outros (1:9).

Mestres competentes tais como presbíteros eram necessários para reprovar muitos falsos mestres que, em seu desejo de ganho financeiro, estavam desencaminhando famílias inteiras (1:10-11). 

Paulo citou um dos escritores cretenses, observando que sua descrição desprimorosa dos cretenses era perfeita (1:12-13)! Paulo mandou que Tito reprovasse rispidamente aqueles cretenses que estavam ensinando fábulas judaicas e mandamentos dos homens (1:13-14). 

E ainda descreveu esses homens, observando como que eles achavam o mal em tudo porque suas mentes e consciências estavam contaminadas (1:15). 

Ainda que declarassem estar em comunhão com Deus, eles O negavam pelas suas obras e, como resultado, eram abomináveis, desobedientes e desqualificados para qualquer boa obra (1:16).


Qual a diferença entre pastor, bispo e presbítero? 

No Novo Testamento, as palavras pastor, bispo e presbítero descrevem os mesmos homens (Atos 20:17,28; 1 Pedro 5:1-3; Tito 1:5-7). Eles servem em congregações locais, cuidando do rebanho de Deus.

As várias palavras identificam os mesmos servos, mas cada palavra tem seu próprio significado. Essas variações de sentido ajudam para mostrar aspectos diferentes do trabalho dos homens que cuidam de uma congregação.

Pastor é uma palavra comum na Bíblia. Frequentemente se refere aos pastores de ovelhas, pessoas responsáveis pelos rebanhos. 

Tais homens protegiam, guiavam e alimentavam as ovelhas. O Espírito Santo usou esta palavra várias vezes no Antigo Testamento num sentido figurativo, descrevendo guias espirituais. 

Deus é chamado de Pastor desde a época dos patriarcas (veja Gênesis 49:24-25). Salmo 23 descreve o Senhor como pastor do seu servo fiel. O autor, um pastor de ovelhas na sua juventude, descreve o carinho e a proteção de Deus para com seus seguidores. 

Moisés descreveu o homem escolhido para guiar o povo como pastor (Números 27:17). Infelizmente, nem todos os pastores são bons. Deus condenou fortemente os pastores egoístas que devoravam o rebanho de Israel (Ezequiel 34:1-10). 

No Novo Testamento, homens qualificados devem pastorear o rebanho, a congregação do Senhor (1 Timóteo 3:1-7; Atos 20:28-35; 1 Pedro 5:1-3).

Bispo vem da palavra grega episkopos, que quer dizer supervisor ou superintendente. Em 1 Pedro 2:25, se refere ao Senhor. 

Várias outras passagens usam essa palavra para descrever a responsabilidade de homens escolhidos para guiar os discípulos de Cristo no seu trabalho na igreja (veja Atos 20:28; Filipenses 1:1; 1 Timóteo 3:2; Tito 1:7).

Presbítero (ancião em algumas versões da Bíblia) descreve alguém de idade mais avançada. A palavra é usada na Bíblia para identificar alguns dos líderes entre os judeus. 

No livro de Atos e nas epístolas, os homens que pastoreavam e supervisionavam as igrejas locais foram frequentemente chamados de presbíteros (veja Atos 11:30; 14:23; 15:2,4,6,22,23; 16:4; 20:17; 21:18; 1 Timóteo 5:17,19; Tito 1:5; Tiago 5:14; 1 Pedro 5:1; 2 João 1; 3 João 1). 

São homens de idade suficiente que tenham filhos crentes. Necessariamente são alguns dos mais maduros dos cristãos na congregação. Usam seu conhecimento e experiência para servir como modelos e ensinar o povo de Deus.

Pastores, bispos e presbíteros não são três ofícios diferentes, e sim três palavras que descrevem aspectos diferentes dos mesmos homens. Igrejas que procuram manter distinções entre pastores, bispos e presbíteros não somente fogem do padrão bíblico como também perdem a riqueza das palavras que o Espírito Santo usou para descrever os guias do povo de Deus.

-por Dennis Allan


Um solteiro pode ser pastor? 

Algumas igrejas permitem e outras exigem que seus pastores sejam solteiros. O que Deus revelou sobre esta questão?

Jesus Cristo, o Supremo Pastor (1 Pedro 5:4) concedeu servos conhecidos como pastores e mestres para ajudar os santos (Efésios 4:11). 

Os homens que pastoreiam são chamados, também, de presbíteros (anciãos em algumas traduções) e bispos (1 Pedro 5:1-2; Atos 20:17,28).

O Espírito Santo foi específico e detalhado nas qualificações destes servos. Encontramos listas de características deles em 1 Timóteo 3:1-7 e Tito 1:5-9. 

Para as pessoas que realmente querem agradar ao Senhor, estes trechos resolvem a questão de pastores solteiros. Paulo disse a Timóteo: “É necessário, portanto, que o bispo seja irrepreensível, esposo de uma só mulher” (1 Timóteo 3:2). 

Na sua carta a Tito, começou a lista de qualificações dos presbíteros com as mesmas palavras: “alguém que seja irrepreensível, marido de uma só mulher, que tenha filhos crentes” (Tito 1:6).

Pastores, então, devem ser casados e pais de filhos crentes.

Para defender a prática comum de escolher pastores sem estas qualidades, os homens recorrem a vários argumentos. Vamos considerar algumas questões:

Paulo não foi casado. Paulo foi fiel no seu trabalho de apóstolo e ministro (servo) de Cristo (Atos 26:16; Colossenses 1:1,23), mas, nas Escrituras, ele nunca é chamado de bispo, presbítero ou pastor. 

Os outros apóstolos eram casados (1 Coríntios 9:5). Por isso, não nos surpreende descobrir que alguns deles serviam, também como presbíteros (1 Pedro 5:1; 2 João 1; 3 João 1).

Timóteo e Tito não foram casados. Não há referência a estes evangelistas como casados, mas também não há nenhuma passagem que os chama de pastores! 

O costume de chamar as cartas a estes evangelistas de “epístolas pastorais” cria uma certa confusão, porque foge da linguagem bíblica. 

Na Bíblia, nem o autor nem os destinatários dessas cartas são chamados de pastores!

Antes eles são chamados para cumprirem bem o papel de evangelistas.(2 Tm 4:5)

Tu, porém, sê sóbrio em todas as coisas, suporta as aflições, faze o trabalho de um evangelista, cumpre cabalmente o teu ministério. 2 Timóteo 4:5

Paulo disse que solteiros podem servir melhor (1 Coríntios 7:1-7). 

O conselho de Paulo foi dado em relação a “todos os homens” (7:7) especificamente por causa de uma “angustiosa situação presente” (7:26). 

Não deve ser interpretado de uma maneira que contradiga outras passagens que incentivam o casamento (1 Timóteo 5:14) e que especificamente exigem que presbíteros sejam casados (1 Timóteo 3:2; Tito 1:6).

Pastores solteiros? Não na igreja do Senhor! 

– por Dennis Allan


Quais são as qualificações bíblicas de um pastor? 

A Bíblia usa três palavras (em grego) para descrever os homens que cuidam  do rebanho de Deus. 

Presbíteros (algumas vezes traduzida como   anciãos) são homens de maturidade espiritual e experiência. 

Eles também são chamados bispos, mostrando que têm responsabilidade por supervisionar uma congregação. 

O termo pastor também descreve seu trabalho de alimentar, proteger e cuidar do rebanho de Deus. No tempo da igreja primitiva, estas não eram três posições distintas, mas três palavras usadas para descrever os mesmos homens (veja Atos 20:17,28). 

O modelo bíblico é que cada igreja local tenha uma pluralidade de homens servindo deste modo para cuidar e guiar as ovelhas (Atos 14:23; Filipenses 1:1; Tito 1:5).

Leiamos as qualificações que o Espírito Santo revelou:

"É necessário, portanto, que o bispo seja irrepreensível, esposo de uma só mulher, temperante, sóbrio, modesto, hospitaleiro, apto para ensinar;  não dado ao vinho, não violento, porém cordato, inimigo de contendas, não avarento;  e que governe bem a própria casa, criando os filhos sob disciplina, com todo o respeito (pois se alguém não sabe governar a própria casa, como cuidará da igreja de Deus?);  não seja neófito, para não suceder que se ensoberbeça e incorra na condenação do diabo. Pelo contrário, é necessário que ele tenha bom testemunho dos de fora, a fim de não cair no opróbrio e no laço do diabo" (1 Timóteo 3:1-7).

"...Alguém que seja irrepreensível, marido de uma só mulher, que tenha filhos crentes que não são acusados de dissolução, nem são insubordinados. Porque é indispensável que o bispo seja irrepreensível como despenseiro de Deus, não arrogante, não irascível, não dado ao vinho, nem violento, nem cobiçoso de torpe ganância; antes, hospitaleiro, amigo do bem, sóbrio, justo, piedoso, que tenha domínio de si, apegado à palavra fiel, que é segundo a doutrina, de modo que tenha poder tanto para exortar pelo reto ensino como para convencer os que o contradizem" (Tito 1:5-9).

Esses textos usam palavras fortes ("necessário" e "indispensável") para mostrar que um homem tem que possuir todas estas qualidades para servir como pastor. Não temos direito de escolher ou aceitar homens não qualificados como pastores.

-por Dennis Allan


Até que ponto vai a supervisão dos pastores?

No Novo Testamento, homens com qualificações especiais reveladas pelo Senhor (veja 1 Timóteo 3:1-7; Tito 1:5-9) foram selecionados para supervisionar e cuidar dos seus irmãos. 

Estes homens foram chamados presbíteros ou bispos, e sua função era pastorear o rebanho de Deus (Atos 20:17,28; 1 Pedro 5:1-3). Pelo seu exemplo e ensinamento, eles eram encarregados da responsabilidade de guiar o rebanho no serviço do Senhor (Hebreus 13:7,17).

Tais homens eram selecionados nas igrejas locais (Atos 14:23; Filipenses 1:1). Observe que nunca lemos no Novo Testamento sobre um só homem pastoreando uma igreja; havia sempre mais de um (Atos 20:17; Filipenses 1:1). 

O propósito de Deus não era dar alguma posição de poder a algum homem, mas colocar bons homens na posição de olhar por seus irmãos.

Esses homens tinham que supervisionar o rebanho onde estavam (1 Pedro 5:2). Não há a mais leve sugestão de bispos nas igrejas primitivas tentando supervisionar ou comandar o trabalho de outras igrejas. 

Tais termos como igrejas matrizes, igrejas filiais, igrejas patrocinadoras e igrejas de missões são invenções humanas sem qualquer base bíblica. 

Quando pastores de uma igreja procuram supervisionar seus irmãos de outras congregações, eles estão indo além das instruções do Senhor. Ninguém, especialmente aqueles que guiam o povo de Deus, deve exceder o que Deus determinou (1 Coríntios 4:6; Colossenses 3:17).

Isto não significa que um bispo de uma igreja local não possa ensinar irmãos em outros lugares. Pedro serviu como presbítero no tempo em que ele escreveu sua primeira carta (1 Pedro 5:1). 

Presbíteros, como qualquer outro cristão, podem ensinar qualquer um, em qualquer lugar, a qualquer tempo. Mas os bispos não têm direito de pastorear mais do que o rebanho local no qual servem.

Hoje em dia, os sistemas de organização em muitas denominações são invenções humanas não autorizadas por Deus. 

Deus não ordenou hierarquias poderosas, direção centralizada ou bispos regionais. Ele autorizou grupos de homens qualificados a pastorear as congregações locais. Que possamos ter confiança no Senhor e seguir seu plano.

-por Dennis Allan

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