domingo, 13 de dezembro de 2015

É TEMPO DE COMEÇAR UM CURSO BÍBLICO!

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domingo, 27 de setembro de 2015

OS SÉRIOS RESULTADOS DO PECADO


O fato de todos os homens terem pecado é de extrema importância, em virtude das sérias consequências do pecado. 


         O pecado exige castigo. Por ser justo, Deus deve castigar os desobedientes. A justiça de qualquer país exige castigo para os transgressores da lei. O juiz que não condenar um criminoso não será considerado justo. 

Da mesma maneira, o princípio da justiça faz com que Deus castigue os que desobedeceram à lei divina. No dia do "justo juízo de Deus", Ele "retribuirá a cada um segundo o seu procedimento" (Romanos 2:5-8).

Os Resultados do Pecado de Adão

A morte física, incluindo muitas adversidades desta vida, é o resultado do pecado de Adão. Deus puniu este primeiro pecado, fazendo a mulher sofrer ao dar à luz e exigindo trabalho pesado por parte do homem. Ele expulsou os dois do lindo jardim e condenou-os à morte, bem como as futuras gerações (Gênesis 3). "Portanto, assim como por um só homem (Adão) entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens, porque todos pecaram" (Romanos 5:12). Paulo diz que "em Adão todos morrem" (1 Coríntios 15:21-22). Assim, todos os homens sofrem, não a culpa, mas as consequências do pecado de Adão: morte física e adversidade. Algumas crianças sofrem do mesmo modo os resultados e não a culpa de um pai alcoólatra.

Os Resultados do Pecado Pessoal

Todo homem morre fisicamente por causa do pecado de Adão e espiritualmente, por causa do seu próprio pecado. A Bíblia diz: "A alma que pecar, essa morrerá: o filho não levará a iniquidade do pai, nem o pai a iniquidade do filho" (Ezequiel 18:20). Observe que esta morte espiritual não vem do pecado de Adão ou dos pais, mas do próprio pecado da pessoa. As crianças, portanto, não estão sujeitas à morte espiritual, por que elas não têm capacidade para pecar.

Jesus disse que as crianças estão salvas, sendo delas o reino dos Céus (Mateus 18:2-5,10 e Lucas 18:16).
             A morte física ocorre quando o corpo se separa do espírito (Tiago 2:26). A morte espiritual ocorre quando alguém se separa espiritualmente de Deus, a fonte de vida espiritual. Assim, Isaías diz: "Mas as vossas iniquidades (pecados) fazem separação entre vós e o vosso Deus; e os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós..." (Isaías 59:2).

Vejamos agora as consequências do pecado:

( 1 ) Nesta vida

e

( 2 ) Após a morte - na vida futura


( 1 ) Nesta vida, o pecado pessoal faz com que nos tornemos "mortos nos delitos e pecados" (Efésios 2:1), "alheios à vida de Deus" (Efésios 4:18), e finalmente separados das bênçãos espirituais de Deus. Neste estado de morte espiritual, o pecado dificulta a compreensão (Efésios 4:18), mancha o coração (Mateus 15:19-20), insensibiliza a consciência (Efésios 4:19), neutraliza a vontade (Romanos 7:14-25) e escraviza o corpo (João 8:34 e 2 Pedro 2:19).

    Os frutos do pecado pessoal e a morte que eles produzem resultam nas adversidades desta vida. O pecado pessoal provoca guerras, opressão, corrupção nos negócios e governos, preconceitos racial, injustiça social, salários de fome pagos pelos empregadores e logro, mentira e produção insuficiente por parte dos empregados. O pecado pessoal resulta em crianças sem pai, lares destruídos, infelicidade, filhos que abandonam os pais, pobreza e ignorância. Estes frutos do mal não têm origem apenas num determinado sistema político, mas sim no pecado pessoal. Se o homem obedecesse perfeitamente a vontade de Deus, tais misérias desapareceriam, mas como ele não deixa de pecar, as terríveis consequências do pecado continuam flagelando a humanidade.

( 2 ) Na vida futura pós-morte, o pecado pessoal tem resultados ainda mais sérios: ele provoca a separação eterna de Deus. Paulo disse que os maus "sofrerão penalidade de eterna destruição, banidos da face do Senhor" (2 Tessalonicenses 1:7-9). Este estado de separação resulta portanto num castigo eterno (Mateus 25:46) por vezes chamado de "a segunda morte": "Quanto, porém, aos covardes, aos incrédulos, aos abomináveis, aos assassinos, aos impuros, aos feiticeiros, aos idólatras e a todos os mentirosos, a parte que lhes cabe será no lago que arde com fogo e enxofre, a saber, a segunda morte" (Apocalipse 21:8).

     Vemos assim os sérios resultados do pecado. Por causa do pecado de Adão sofremos a morte física e muitos males desta vida. Devido aos pecados pessoais, sofremos a morte espiritual e muitas tribulações no presente; na vida futura sofreremos o castigo eterno, ficando separados de Deus. Uma vez que todos pecamos, todos nós encontramos sob as terríveis consequências do pecado.
Um imenso abismo separa os pecadores de Deus. 

Quase afogado nas profundezas do pecado o homem não pode salvar-se sozinho. 

Ele só pode pedir a Deus um Salvador. 
Qual será a resposta?



(Parte da lição 4 do curso): CURSO DE TEOLOGIA BÍBLICA: DEIXE A BÍBLIA FALAR

sexta-feira, 11 de setembro de 2015

TV E CRIANÇAS: QUAL É O LIMITE DESSA EXPOSIÇÃO?



Já não é de hoje que somos bombardeados diariamente por notícias a respeito de todo tipo de situações que ocorrem em nosso entorno, ou seja, os noticiários narram acontecimentos em nosso bairro, cidade ou ainda em nosso país. E muitas das coberturas jornalísticas que nos chegam, muitas vezes, são categóricas ao descrever incidentes perigosos e cheios de tensão.
E, obviamente, além dos desdobramentos que, muitas vezes, descrevem as situações dramáticas, uma série de reações pessoais dos espectadores são percebidas pelas crianças através de expressões carregadas de indignação, surpresa ou ainda fúria, dando um contorno ainda mais emocional aos incidentes.
Ao que tudo indica, nos acostumamos a isso tudo e, inclusive, pensamos ser “parte do mundo” atual. Entretanto, ainda que tenhamos nos habituado a ouvir toda a sorte de coisas, muitas vezes não estamos sozinhos.
Blog do Dr. Cristiano Nabuco




quarta-feira, 26 de agosto de 2015

A UNIVERSALIDADE DO PECADO



Quem pode dizer que jamais cometeu atos errados, nunca deixou de fazer o bem, nunca teve um pensamento mau e nunca serviu aos seus próprios interesses egoístas, desobedecendo à vontade de Deus?


As Escrituras respondem em tom fulminante: "Não há justo, nem sequer um...não há quem faça o bem, não há nem um sequer... pois todos pecaram e carecem da glória de Deus" (Romanos 3:10,12-23). "Se dissermos que não temos pecado nenhum, a nós mesmos nos enganamos, e a verdade não está em nós" (1 João 1:8).

De fato, nenhuma pessoa com capacidade de raciocínio escapou da trágica influência do pecado. O pecado manchou a vida de todos os seres humanos.

Mas, será que Deus considera como pecadores os homens de boa moral, caso tenham cometido apenas alguns pecados? 

 A Bíblia responde: "Pois, qualquer que guarda toda a lei, mas tropeça em um só ponto, se torna culpado de todos" (Tiago 2:10).

Se obedecermos todas as leis de Deus, menos a uma delas, já teremos desobedecido a Ele. Somos culpados de toda a lei. Se cobiçarmos uma só vez, mentimos uma só vez ou tivermos um único pensamento mau, somos pecadores perante Deus.

A Bíblia não classifica certos pecados como mortais e outros como sendo veniais ou menos importantes.

Não existem pecados "inocentes". O pecado nos torna culpados diante de Deus.

"Mas, e o ignorante?" pergunta alguém.

Deus durante certo tempo não levou em conta a ignorância, dizem as Escrituras, "agora, porém, notifica aos homens que todos em toda parte se arrependam" (Atos 17:30). Aqueles que ignoram a vontade de Deus têm a responsabilidade de "buscarem a Deus" (Atos 17:27). 

Os que permanecerem passivamente na ignorância, serão julgados de acordo com a sua atitude (Lucas 12:47-48). Assim, nem o ignorante, nem o homem de boa moral, permanecem impunes diante de Deus. Ninguém conseguiu obedecer completamente às leis de Deus; em algum ponto de sua vida a pessoa  peca e o pecado mancha a sua alma. Não importa quantas boas ações ela possa ter praticado depois disso, nenhuma delas pode salvá-lo do seu pecado (Efésios 2:8-9 e Tito 3:5).

Portanto, somos todos pecadores. 
Mas, isso é mau? 
Qual a importância de todos havermos pecado?



(Parte da lição 4 do curso): CURSO DE TEOLOGIA BÍBLICA: LIÇÕES BÍBLICAS DO CRISTIANISMO ORIGINAL PARA A IGREJA HOJE

sábado, 22 de agosto de 2015

5 evidências científicas que dão sentido a episódios da Bíblia

Segundo estudantes, a arca de Noé teria capacidade para suportar até 51 milhões de quilos (Foto: Divulgação)

Indícios arqueológicos que comprovam a existência de grandes personagens e locais

Há quem não acredite em nada que está escrito na Bíblia, há quem acredite cegamente no que ela diz... Independente de vínculos religiosos, cada vez mais evidências históricas e científicas são trazidas à tona. Confira cinco delas:

1- A física da Arca de Noé
Quatro alunos de física da Universidade de Leicester, na Inglaterra, decidiram investigar a possibilidade de a arca de Noé flutuar enquanto carregava um par de cada espécie animal. Para isso, no ano de 2014, os estudantes começaram a analisar de acordo com a física o passo a passo das instruções encontradas na Bíblia.

Primeiramente, o grupo converteu os cúbitos, medida utilizada na Bíblia, em centímetros, determinando que um do primeiro correspondia a 48 do segundo. Seguindo esse raciocínio, a arca teria 145 metros de comprimento, 24 metros de largura e 14 metros de altura.

Noé foi instruído a construir a arca com a “madeira de gofer” cuja densidade é parecida com a do cipreste, que foi utilizada pelos estudantes para realizar os cálculos. Com isso, eles descobriram que a arca vazia teria um peso de 1,2 milhão de quilos. Para flutuar, a densidade da embarcação teria que ser menor do que a da água.

Com base nessas pesquisas, os estudantes concluiram que a arca poderia carregar 51 milhões de quilos, ou seja, ela poderia ter carregado um casal de cada espécie animal existente na época de Noé.


2 - A pedra de Pôncio Pilatos

A pedra de Pôncio Pilatos atualmente se encontra no Museu de Israel  (Foto: Wikimedia/BRBurton)
 A pedra de Pôncio Pilatos atualmente se encontra no Museu de Israel (Foto: Wikimedia/BRBurton)

Enquanto escavava, em 1961, um teatro construído por Herodes, o Grandes, em Cesareia, em Israel, uma equipe de arqueólogos descobriu uma pedra. Ela possuia uma inscrição na lateral com os dizeres: “Pôncio Pilatos, prefeito da Judeia, a dedica”. Essa foi a primeira evidência física da existência do personagem bíblico.

3 - O Reservatório de Siloé

Representação do reservatório, localizado na Cidade de Davi (Foto: Wikimedia/Yoav Dothan)
Representação do reservatório, localizado na Cidade de Davi (Foto: Wikimedia/Yoav Dothan)

No livro de João na Bíblia, após curar um cego de nascença, Jesus lava os olhos deste com as águas do Reservatório de Siloé. A comunidade acadêmica acreditava que João não estava fazendo uma referência a um local de verdade, e sim usando um conceito religioso para ilustrar a passagem. No entanto, em 2005, um grupo de encanadores encontrou a reserva de água na Cidade Velha de Jerusalém. “Encontramos o Reservatório de Siloé exatamente onde João disse que ele estava”, afirma James Charlesworth, especialista no Novo Testamento.


4 - A parede do rei Salomão

Segundo o primeiro livro dos reis, no Antigo Testamento, há o relato de que o rei Salomão ordenou a construção de uma muralha em Jerusalém. Em 2010, uma parte da construção foi encontrada durante uma escavação conduzida pela Universidade Hebraica de Jerusalém. A muralha possuia 70 metros de comprimento e 6 metros de altura e, além dela, foram escavadas uma guarita de segurança e uma torre.


5 - Cidadela da Primavera

Ilustração mostra Fonte de Giom (Foto: Wikimedia)
Ilustração mostra Fonte de Giom (Foto: Wikimedia)


Após 20 anos escavando a Cidade de Davi, principal sítio arqueológico de Jerusalém, foi descoberta a fortaleza “Cidadela da Primavera”. “A cidadela foi construída para salvar e proteger a água da Fonte do Giom dos inimigos que queriam conquistar as cidades, bem como proteger as pessoas que queriam beber água e voltar para a cidade”, afirma Oriya Dasberg, diretor de desenvolvimento da Cidade de Davi.
Os arqueólogos acreditam que essa é a mesma estrutura conquistada pelo rei Davi em passagem de Samuel e o mesmo local onde Salomão foi ungido rei.


Via List Verse, The Jerusalem Post, National Geographic, LA Times e Knowleged Nuts
Revista Galileu - Atualizado por Isabela Moreira



terça-feira, 18 de agosto de 2015

A NECESSIDADE DA SALVAÇÃO DO HOMEM - O Significado do Pecado

 
A necessidade da salvação do homem pode ser expressa numa só palavra: PECADO. Esta necessidade é melhor compreendida quando se percebe:
( 1 ) o significado do pecado;
( 2 ) os sérios resultados do pecado;
( 3 ) a existência universal do pecado.
 
 
O SIGNIFICADO DO PECADO
                        Pecar, transgredir a lei de Deus (1 João 3:4), significa realmente "errar o alvo". O "alvo" e a perfeita vontade de Deus. Quem deixa de viver de acordo com a vontade de Deus, erra o "alvo" e peca. "Errar o alvo" resulta em dois tipos principais de pecados:
( 1 ) Pecados ativos
( 2 ) Pecados passivos
 1 - Pecados Ativos - pecamos ativamente quando fazemos aquilo que Deus proíbe.
Por exemplo, quando Adão e Eva comeram o fruto que Deus ordenou não comessem (Gênesis 3), eles pecaram ativamente.
A lei de Deus no Novo Testamento, através de Cristo, proíbe coisas tais como: adultério, idolatria, ódio, discórdia, inveja, assassinato, bebedice, mentira, roubo, etc. (Veja Gálatas 5:19-21; Romanos 1:29-32 e 1 Coríntios 6:9-10).
A pessoa que praticar estas coisas peca então de modo ativo.
2 - Pecado Passivo - pecamos passivamente quando nos descuidamos de fazer aquilo que Deus manda.
Por exemplo, um homem de boa moral que não obedece ao evangelho, peca passivamente por que deixa de obedecer à vontade de Deus (Hebreus 2:3 e 2 Tessalonicenses 1:7-8).
Deus manda que criemos nossos filhos na disciplina e na admoestação do Senhor (Efésios 6:4), que obedeçamos às leis civis do governo (Romanos 13:1-7), que acrescentemos às seguintes qualidades à nossa vida: fé, virtude, conhecimento, domínio próprio, perseverança, piedade, fraternidade, amor, etc. (2Pedro 1:5-10).
A falta de obediência a estas coisas é pecado, pois Tiago diz: "Portanto, aquele que sabe que deve fazer o bem e não o faz, nisso está pecando" (Tiago 4:17). 
              O pecado não se manifesta somente em atos e palavras, mas também em pensamentos.
Por exemplo, Jesus ensina que quem olhar para uma mulher com intenção impura, no coração já cometeu adultério (Mateus 5:28).
As palavras más também têm origem no coração pecador "porque a boca fala do que está cheio o coração" (Mateus 12:34).
      A origem do pecado é o egoísmo do homem. O indivíduo sempre peca quando se sente levado a satisfazer seus próprios desejos em lugar da vontade de Deus (Tiago 1:14-15). O ser humano peca ao dirigir seus próprios passos em vez de cumprir a vontade de seu Criador (Jeremias 10:23).
       O pecado é então qualquer desobediência à lei de Deus que se manifeste de maneira ativa ou passiva, através de pensamentos, palavras ou atos. Depois de aprender o que significa pecado, perguntamos: 
"Quem cometeu pecado?" 
 
Parte da lição 4 - O Presente de Deus: A Salvação do curso: O QUE A BÍBLIA DIZ
 

sábado, 8 de agosto de 2015

Erros e Acertos de um PAI na Bíblia

PAÍS NA BÍBLIA - JACÓ – Um pai, afinal de contas, aprovado.




Não podemos ser pais perfeitos, e não podemos exigir isto de nenhum pai ou mãe, e nem de Jacó. Mas se há alguém na Bíblia que lutou consigo mesmo para superar suas falhas e erros, foi sem dúvida esse patriarca.

Os filhos de Jacó:

Jacó, filho de Isaque, neto de Abraão, teve 12 filhos:
·        Gn 35,23 – “Os filhos de Léia – a rejeitada –: Rúben o primogênito de Jacó, depois Simeão, Levi, Judá, Issacar e Zebulom”;
·        Gn 35,24 – “os filhos de Raquel – a amada –: José e Benjamim”;
·        Gn 35,25 – “os filhos de Bila, serva de Raquel: Dã e Naftali”;
·        Gn 35,26 – “os filhos de Zilpa, serva de Léia: Gade e Aser”.

Os erros de pais para filhos se repetem:

Se há algo que salta aos nossos olhos, é verificar nas famílias dos patriarcas como os aspectos positivos ou negativos se repetem nas gerações seguintes. Um dos aspectos negativos que aparece na vida de Isaque, pai, e se repete na vida de Jacó, filho, é a predileção por um dos filhos. Na família de origem de Jacó, ele era o queridinho da mamãe Rebeca. E Esaú, seu irmão, era o queridinho do papai Isaque – “Isaque amava a Esaú, porque comia da sua caça; mas Rebeca amava a Jacó” (Gn 25,28).

Veja como a mesma história se repete na vida do papai Jacó em relação ao seu filho José – “Israel amava mais a José do que a todos os seus filhos, porque era filho da sua velhice; e fez-lhe uma túnica de várias cores” (Gn 37,3). Até podemos compreender que José era o filho daquela que Jacó amava, Raquel – “Assim serviu Jacó sete anos por causa de Raquel; e estes lhe pareciam como poucos dias, pelo muito que a amava” (Gn 29,20), mas daí fazer opções e tratar com parcialidade é algo bem diferente, o relacionamento de Jacó com José era algo bem disfuncional. Além de Ter preferencias, mantinha uma atitude que não era saudável para o relacionamento familiar. José é quem dava notícias acerca do que seus irmãos faziam – “Estas são as gerações de Jacó. José, aos dezessete anos de idade, estava com seus irmãos apascentando os rebanhos; sendo ainda jovem, andava com os filhos de Bila, e com os filhos de Zilpa, mulheres de seu pai; e José trazia a seu pai más notícias a respeito deles” (Gn 37,2). Isso não era saudável, pois com certeza José, ao relatar o que acontecia, dava a sua versão pessoal. Além disso, Jacó dava presente especial a José – “e fez-lhe uma túnica de várias cores (Gn 37,3b). Seria o mesmo que um pai nos dias de hoje presenteasse um filho com um tênis de marca famosa, e ao outro, um desses vendidos em qualquer esquina por um camelô. Qual foi o resultado disso? Ódio e conspiração – Vendo, pois, seus irmãos que seu pai o amava mais do que a todos eles, odiavam-no, e não lhe podiam falar pacificamente “(Gn 37,4).

Ninguém gosta de ser preferido na família. Nós podemos tratar nossos filhos de maneiras diferentes, mas não de maneira inferior, com privilégios ou regalias.

Quando há parcialidade no tratamento com os filhos, eles entendem a construir uma baixa auto-estima que os acompanhará por toda a vida causando-lhe grandes prejuízos nos relacionamentos futuros.

Creio que, inconscientemente, Jacó cometeu esse deslize no relacionamento com José porque esse foi da mulher que ele amava profundamente. Uma razão, mas não uma justificativa.

Um filho enfermo pode merecer de nossa parte uma atenção especial, mas jamais nossa preferencia.

Os filhos como presentes de Deus:

Jacó, como pai com seus erros e acertos, nos dá uma ótima lição, conforme narrativa de Gênesis 33. No seu encontro com Esaú, esse ao contemplar as mulheres (Leia, Raquel, Bila e Zilpa) e seus respectivos filhos perguntou: “Quem são estes contigo”? Veja a beleza da resposta de Jacó: “Os filhos que Deus bondosamente tem dado a teu servo” (Gn 33,5). Por certo José ao contemplar aquele encontro, mais tarde teve o mesmo comportamento de seu pai ao ver os seus filhos como presentes de Deus – “Respondeu José a seu pai: Eles são meus filhos, que Deus me tem dado aqui. Continuou Israel: Trazei-mos aqui, e eu os abençoarei” (Gn 48,9). É o comportamento neste caso, positivo, se repetindo na vida dos descendentes.

Ele tinha a visão que todos os seus  filhos tinham sido uma concessão bondosa de Deus.

Papais e mamães devem aprender como Jacó nesse aspecto. Os filhos não são nossos, são concedidos por Deus e a Ele devemos dar conta do tipo de educação que lhes damos. Nós, como pais, somos mordomos de Deus. E certo que foram gerados ou adotados por nós, mas jamais devemos perder a perspectiva de que eles são de Deus e é para que sejam bênçãos nas mãos de Deus que devemos criá-los.

Quando cultivamos a visão de que nossos filhos não são nossos, mas concedidos bondosamente por Deus, não sofremos tanto quando chega o dia de eles partirem para constituírem novas famílias, ou são chamados para o campo missionário, ou quando saem para tentarem a vida longe de casa ou até mesmo quando os perdemos fisicamente. Em toso esses casos, pode haver dor e lagrimas, mas quando cultivamos a mesma visão de Jacó, o processo poderá ser menos traumático.

Quando ressaltamos que os pais devem Ter a visão de que os filhos não nos pertencem, não queremos, de maneira nenhuma, insinuar que devemos deixar de amá-los ou de protegê-los e dar o melhor de nós. O que quero dizer é que devemos ser bons pais, fazer tudo que estiver ao nosso alcance para o bem-estar deles, mas jamais encará-los como propriedade particular, indivíduos para a realização dos nossos desejos não realizados ou de indivíduos sob o nosso controle.

Um pai que abençoa os filhos:

Outro exemplo positivo que Jacó nos dá está registrado em Gn 49. Já final de vida, abatido pela enfermidade, chamou cada um dos seus filhos e os abençoou. Diz o texto sagrado: “Todas estas são as doze tribos de Israel: e isto é o que lhes falou seu pai quando os abençoou; a cada um deles abençoou segundo a sua bênção” – Gn 49,28.

Que belo exemplo Jacó nos dá! Podemos imaginar Jacó, sentado sobre cama, se esforçando para não sucumbir “Disse alguém a Jacó: Eis que José, teu olho, vem ter contigo. E esforçando-se Israel, sentou-se sobre a cama” – Gn 48,2 – chamando cada filho pelo nome e dando uma benção especial.

Como pais, devemos aprender com Jacó. Nossos filhos precisam Ter a nossa benção. Sabemos que toda a fonte de benção está em Deus, mas como pais precisamos transmitir nossa benção. Jacó sabia muito bem o que significava a benção de seu pai em sua vida. A benção paterna era tão importante que ele fez de tudo para consegui-la.

Como podemos abençoar nossos filhos?

Mais do que um simples “Deus te abençoe”, podemos abençoar de nossos filhos de varias maneiras:
·        Toque;
·        Das palavras encorajadoras,
·        Dos atos de serviço;
·        De nossa presença
·        De presentes.

Isso significa que podemos abençoar nossos filhos através de:
·        Um abraço afetuoso;
·        Um caminhar de mãos dadas;
·        Uma palavra de apoio em momentos difíceis;
·        Uma palavra de incentivo;
·        Um elogio sincero;
·        Ajuda quando precisar;
·        Um caminhar na praia, no campo;
·        Num jogo de bola ou de basquete;
·        Dedicando tempo para ensinar e dar as primeiras pedaladas na bicicleta;
·        Sentando junto à beira-mar e construindo um castelo de areia;
·        Numa lanchonete para uma conversa de amigos;
·        Um presente inesperado;
·        Com uma oração e dirigindo uma oração fervorosa a Deus.

São maneiras simples, que não custam nada mas que fazem uma grande diferença na vida de nossos filhos.

Um filho ao lado de sua família:

A morte de Jacó se dá junto de seus filhos “Acabando Jacó de dar estas instruções a seus filhos, encolheu os seus pés na cama, expirou e foi congregado ao seu povo” – Gn 49,33.

Postado por Igreja Virtual Viver em Cristo em lanamensageiro.blogspot.com.br







sexta-feira, 7 de agosto de 2015

Confira 10 histórias bíblicas com evidências aceitas pela ciência moderna

Confira 10 histórias bíblicas com evidências aceitas pela ciência moderna
Os relatos bíblicos, constantemente, são apontados como folclóricos e/ou fantasiosos por céticos e cientistas, mas diferentes experimentos apontam que diversas narrativas bíblicas encontram apoio no que se conhece sobre física e arqueologia.

O site Hypescience listou uma série de casos em que as histórias bíblicas são corroboradas por paradigmas da ciência moderna. Confira:

Arca de Noé

A física da arca construída por Noé a partir de uma ordem divina não é incompatível com o que se conhece dos princípios necessários para uma embarcação. Em 2014, estudantes de física da Universidade de Leicester, no Reino Unido, testaram as medidas da arca relatadas no livro de Gênesis fariam a embarcação flutuar.
A ideia era comprovar se a arca, de 300 cúbitos de comprimento, 50 de largura e 30 de altura, realmente flutuaria. Um cúbito é o comprimento da ponta do dedo médio de uma pessoa ao seu cotovelo. Então, os alunos padronizaram a medida como cerca de 48 centímetros, o que daria 145 metros de comprimento, 24 metros de largura e 14 metros de altura.
Segundo a Bíblia, a madeira usada na arca foi Gofer, mas hoje ninguém conhece essa árvore. Portanto, os estudantes julgaram que essa madeira era algum tipo de cipreste. Com esse material, vazia, a arca pesaria aproximadamente 1,2 milhões de quilos.
Nesse ponto, calcularam quanto peso a arca poderia aguentar sem afundar, e chegaram à conclusão de que poderia abrigar quase 51 milhões de quilos, o equivalente a 2,1 milhões de ovinos.
A pergunta seguinte foi sobre as duplas de animais transportadas pela arca. “Existem até oito milhões de espécies distintas hoje, mas a maioria poderia sobreviver a uma inundação sem precisar da arca. Além disso, os estudiosos bíblicos notam que o Gênesis refere-se a dois de cada ‘tipo criado’, o que provavelmente se refere a um número menor de animais do que cada espécie distinta. Assumindo que toda a vida aquática ficou no mar, os estudantes estimam que somente 35 mil pares de animais tiveram que ser colocados a bordo da arca, o que ela facilmente era capaz de aguentar. Para reduzir o espaço necessário dentro da arca, filhotes ou espécimes jovens de grandes animais como elefantes poderiam ter sido usados”, ponderou a jornalista Natasha Romanzoti, comentando as conclusões dos estudantes, que comprovaram que a Arca de Noé era viável.

Jezabel

Tida como a mulher mais perversa da Bíblia, ela é mencionada em várias passagens. Mesmo sendo fenícia, casou-se com o rei Acabe de Israel. Adoradora de Baal, ela forjou o selo do rei em documentos para convencer os hebreus a adorarem seu deus, e terminou jogada de uma torre para ser devorada por cães.
Entre historiadores, muito se questiona sobre a influência política de Jezabel, que poderia ser mais forte que a do próprio rei, e se ela era realmente tão maldosa quanto descrito na Bíblia.
Um selo de pedra descoberto em Israel em 1964 é visto, hoje, como a melhor pista para responder às dúvidas de quem pensa sobre o assunto. O ícone do selo é formado por duas cobras, um falcão Hórus e um disco solar alado. Essas figuras foram interpretadas pela estudiosa Marjo Korpel, especialista em Antigo Testamento, como uma representação da realeza, e a presença da flor de lótus e uma esfinge com uma cabeça de mulher e uma coroa sugere que o selo pertenceu a uma rainha. “Se o selo pertenceu a Jezabel, isso significa que ela tinha seu próprio poder político considerável”, considerou Natasha.
No princípio da pesquisa, os arqueólogos tiveram problemas em encontrar ligações entre o selo e a rainha Jezabel, pois as letras gravadas na pedra eram confusas, e a grafia de seu nome parecia errada.
Porém, quando o selo foi comparado a outros de seu tempo, verificou-se que a borda superior do selo estava faltando, e essa parte provavelmente continha as duas letras que faltavam para completar nome de Jezabel corretamente no idioma hebraico antigo.
Apesar de não se poder afirmar com certeza que o selo era de Jezabel, as pesquisas deram uma mostra de que realmente existiam mulheres poderosas no século IX A. C., e que Jezabel, rainha, muito provavelmente era uma, da mesma forma que a Bíblia a descreve.

Caifás


O sumo sacerdote que presidiu o julgamento de Jesus antes de entregá-lo para o governador romano Pôncio Pilatos teve sua existência questionada. Mas, em 1990, operários que construíam uma rodovia em Jerusalém encontraram 12 ossuários feitos de calcário, e um deles, mais detalhado, continha a inscrição “Joseph, filho de Caifás”.
Esse nome é próximo do historiador judeu do primeiro século Flavius Josephus, que se referiu a Caifás como “Joseph, que se chamava Caifás do sumo sacerdócio”. De acordo com estudos, o ossuário guardava os restos mortais de um homem de 60 anos de idade, idade aproximada de Caifás quando morreu.
“Os arqueólogos também observaram que a escrita nas caixas e na parede da caverna era uma linguagem usada pelos trabalhadores de cemitérios no primeiro século. Um dos ossuários continha uma moeda de bronze de 43 d. C., mais uma prova de que os ossuários foram colocados na caverna durante o primeiro século depois de Cristo”, informou Natasha.

Piscina de Siloé


No Evangelho de João há o relato da cura de um cego operada por Jesus, que na ocasião, usou argila nos olhos do homem e depois lavou-os com água da Piscina de Siloé.
“A piscina foi um grande reservatório em Jerusalém durante o Antigo Testamento, mas foi destruída por invasores vários séculos antes de Jesus nascer. Mais tarde, foi reconstruída em várias ocasiões, mas não havia nenhuma menção de uma versão da piscina no primeiro século”, observa a jornalista.
No entanto, milênios depois, operários que consertavam uma tubulação de esgoto danificada descobriram dois degraus que levavam até uma piscina. A descoberta, em 2004, fez com que arqueólogos fizessem escavações e descobrissem uma piscina em formato de trapézio de cerca de 69 metros de comprimento, além de moedas e cerâmica que remetiam à época de Jesus.

Casa de Jesus

Pesquisadores acreditam que Jesus nasceu por volta de 4 A. C., e teria sido educado na cultura e fé judaica, na cidade de Nazaré. O arqueólogo Ken Dark encontrou uma casa nazarena que ele acredita que tenha sido construída no primeiro século, e supõe que Jesus pode ter morado lá durante sua infância.
Durante a década de 1880, freiras descobriram pela primeira vez esta estrutura feita de pedra e argamassa, erguida junto a uma encosta.
Dark usa um texto escocês do século VI que descreve uma peregrinação à Terra Santa e inclui uma parada em uma igreja em Nazaré “onde antes havia a casa em que o Senhor passou sua infância”, como mais um argumento para sugerir que o local foi da família de Jesus.
O arqueólogo frisa que, embora não se tenha certeza de que a casa tenha sido de Jesus, os cristãos do período bizantino acreditavam que sim, e até construíram um templo em volta para protegê-la, o que não evitou um incêndio no século XIII, que a destruiu parcialmente e a deixou esquecida ao longo de muitos séculos.

Muro de Salomão

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Salomão construiu um muro para proteger Jerusalém, segundo relato do primeiro livro dos Reis. Em 2010, a arqueóloga Eilat Mazar descobriu as bases de um muro e outras estruturas de defesa que podem ter sido construídas nos tempos de Salomão, no século 10 A. C.
A parede com 70 metros de comprimento e 6 de altura está em uma área de Jerusalém que é apontada como a antiga Cidade de David, que atualmente abriga o bairro árabe de Silwan e o Monte do Templo (que judeus buscam retomar para reconstruir o Templo de Salomão).
A equipe da arqueóloga encontrou partes de uma torre de guarda e uma portaria que dava acesso a uma área nobre da cidade. Mazar diz ter convicção de que apenas Davi ou Salomão poderiam ter erguido uma estrutura como aquela no período.

Davi e os edomitas

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A luta entre o rei Davi e os edomitas é vista por muitos estudiosos como superdimensionada na Bíblia, porque supõe-se que a tribo de Judá e Edom não estariam em condições de montar grandes exércitos no período relatado.
No entanto, em 1997, arqueólogos que pesquisavam áreas que pertenceriam a Edom (atualmente o sul da Jordânia), encontraram evidências de uma sociedade que se beneficiou da exploração dos minérios de cobre e desenvolveu forte poderio militar.
Com atenção na Khirbat en-Nahas (que significa “ruínas de cobre”, em árabe), os arqueólogos concluíram que os moradores daquela região na época não eram apenas pastores, e que os pesquisadores poderiam ter descoberto essa informação muito antes se tivessem expandido seus estudos para as chamadas “terras baixas” de Edom.
Os materiais encontrados no local foram datados como contemporâneos a Davi e Salomão, o que permitiria a uma sociedade organizada montar um exército. A produção de cobre na área poderia ter encontrado seu ápice no século XII A. C., o que corrobora os relatos de Gênesis 36:31, que se refere a reis em Edom antes de existirem reis em Israel.
“A Bíblia também diz que o rei Salomão foi escolhido por Deus para construir o primeiro templo em Jerusalém usando centenas de toneladas de cobre. Entre as minas de Edom e outros locais de cobre datando do século 10 A. C., é possível que Salomão tivesse acesso a produção suficiente para construir um templo. A Bíblia também fala sobre um rei egípcio chamado Sisaque, que invadiu a área cinco anos após a morte de Salomão. Recentemente, um amuleto egípcio inscrito com o nome do faraó Shesonq I (também conhecido como ‘Sisaque’) foi encontrado em uma mina de cobre chamada Khirbat Hamra Ifdan. Os arqueólogos acreditam que esta pode ser uma evidência das façanhas militares de Sheshonq I interrompendo a produção de cobre edomita no século 10 A. C.”, destacou Natasha Romanzoti.


Cidadela do rei Davi

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Uma escavação feita ao longo de 20 anos na área chamada de Cidade de Davi levou arqueólogos a anunciarem em 2014 que haviam descoberta a “Cidadela da Primavera”, ou Cidadela do rei Davi, uma fortaleza imponente do século 18 A. C. que protegia a Fonte de Giom dos invasores.
As paredes possuíam 7 metros de espessura, o que restringia o acesso à fonte de dentro da cidade. “A fim de proteger a fonte de água, eles construíram não só a torre, mas também uma passagem fortificada”, afirmou um dos arqueólogos que conduziram os trabalhos. “Esta estrutura muito impressionante foi operante até o final da Idade do Ferro, e foi só quando o Primeiro Templo foi destruído que a fortaleza caiu em ruínas e deixou de ser utilizada”.
Para os estudiosos, a cidadela é a fortaleza conquistada por David conforme 2 Samuel 5: 6-7 relata, e serviu para proteger a Fonte de Giom, onde Salomão foi ungido rei de Israel, conforme 1 Reis 1: 32-34.

Golias

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A cidade descrita como natal de Golias, Gath, pode ter sido encontrada por arqueólogos. Na Bíblia, em 1 Samuel 6:17, ela é descrita como uma cidade filisteia localizada entre Ashkelon e Jerusalém.
Uma escavação possibilitou a descoberta de um altar de pedra de três mil anos, com chifres em ótimo estado de conservação. Os materiais eram idênticos aos descritos em Reis e Êxodo, com o detalhe de que o altar filisteu possuía apenas dois chifres, enquanto os altares bíblicos quatro.
“Os filisteus são vilões bíblicos que viviam em torno de Gath durante os séculos 10 e 9 A. C., a era de Davi e Salomão. Aspectos da cultura filisteia parecem ter sido descritos com precisão na Bíblia. Por exemplo, os arqueólogos encontraram uma estrutura maciça com dois pilares semelhante ao templo filisteu da história de Sansão. Eles também descobriram fragmentos de cerâmica com nomes inscritos que são semelhantes ao nome Golias, de origem indo-europeia. Os israelitas e cananeus locais não teriam usado esse nome, mas, obviamente, os filisteus sim”, informou a jornalista do Hypescience.
Outros detalhes descobertos dão indícios de que os filisteus comiam cães e porcos, animais impuros na cultura judaica, e que continuaram a adorar seus próprios deuses.
A pesquisa encontrou indícios de destruição de Gath por um exército invasor no século IX A. C., o que corrobora a narrativa do livro dos Reis sobre a conquista da cidade pelo rei Hazael.

Muro de Neemias

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A Bíblia conta que no século VI A. C, os babilônios conquistaram reino de Judá e exilou os judeus. O período de cativeiro se manteve até que a Pérsia derrotasse a Babilônia e permitisse que os judeus voltassem a Jerusalém.
Nesse retorno, Neemias mobilizou o povo para reconstruir os muros e as portas de Jerusalém em apenas 52 dias.
A arqueóloga Eilat Mazar revelou, em 2007, que sua equipe tinha descoberto um muro de 5 metros de largura que podia ser o de Neemias. Enquanto escavavam, descobriram cerâmica, selos e outros artefatos que datam dos séculos V ou VI A. C. Como não haviam materiais do século VII A. C., concluíram que a estrutura foi erguida na mesma época em que a Bíblia diz que Neemias reconstruiu o muro de Jerusalém.

Fonte: noticias.gospelmais.com.br